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Publicado por: Lucas Chiarello em 25/06/2018

A Hora do Tudo ou Nada no Supermercado

 


 

# Uma linda história

O jovem George Eastman abandona a escola aos 14 anos para poder ajudar a mãe viúva e doente, assim como cuida de duas irmãs menores, uma delas inválida.

Por 5 anos foi office boy de uma empresa de seguros.

Aos 19 anos consegue um bom emprego como técnico de seguros e após um ano de trabalho  tem direito a suas primeiras férias.

Planeja viajar para o caribe e fotografar a natureza ensolarada daquela região.

Os equipamentos de fotografia no século 19 eram grandes e pesados. Decidiu criar a primeira câmera portátil.

Em dois anos conseguiu mais que isso, criou o filme em rolo, bem compacto com 100 poses.

Nasceu ali a KODAK, a maior companhia de filmes para fotografia e cinema de toda a história.

Durante 132 anos possuiu a maior linha de materiais fotográficos e de impressão em todo mundo.

Em 1975 a Kodak registrou a patente da primeira câmera digital.

No final dos anos 80, América, Europa e Japão discutiram o futuro da tecnologia DIGITAL.

Os diretores da Kodak encerraram a discussão com uma nota oficial “não vamos embarcar na nova tecnologia, pois o nosso negócio são os filmes químicos”.

As japonesas SONY, Canon e Nikon, dominaram o mercado já nos anos 90. A Kodak acordou muito tarde. Após diversas mudanças de diretoria e tentativas de se reinventar, a Kodak pediu concordata em 2012.

No mundo acadêmico criou-se um novo termo para “grandes organizações que se apegam a sua história de sucessos passados e não fazem a transição para o novo mercado baseado na informação” como Momento Kodak.

 

 

Lições do Vince Barabba, ex-presidente da Kodak

✔ Ter uma mentalidade empresarial aberta a mudanças. As mudanças são exigidas pelo mercado com urgência.

✔ Pensar e agir holisticamente, com visão ampla do futuro ao planejar hoje.

✔ Ser capaz de adaptar o plano da empresa as novas condições de mercado.

✔ Tomar decisões interativas usando métodos variados. Nunca se baseie apenas na sua experiência!

 

“Se apegar ao rico passado ao ponto de não observar as mudanças culturais e estruturais do mercado pode levar as mais sólidas empresas às dificuldades, as vezes, irreversíveis.”

 

 

# O Setor Supermercadista

Os supermercados são considerados o setor mais robusto e tradicional em nosso mercado de varejo, segundo a ABRAS, numa pesquisa com a Nielsen, aponta:

Faturamento de 353,2 bilhões em 2017, crescimento de 4,3% sobre o ano anterior, considerando que o PIB Brasil cresceu só 1%, o setor é um sucesso!

Por outro lado, a ameaça vem da propaganda em massa, em declínio acelerado devido a brusca mudança nos hábitos de mídia do consumidor.

“Diversas pesquisas dão conta que o marketing tradicional já não consegue sobreviver sem o impulso do marketing digital.”

Empresas “desconectadas” atendendo aos consumidores conectados acabam por não falarem a mesma língua

 

Mas, o que tem a haver supermercados e filmes fotográficos?

“Estamos falando em gerir os negócios com os olhos no futuro.”

 

Vimos poderosas redes varejistas sumirem do mercado num curto espaço de tempo por perder comunicação com o mercado.

 

 

Por que supermercados não inovam agora?

Não sentem a necessidade no momento, esperam para quando se fizer urgente a mudança, caso o faturamento não corresponda às expectativas.

Por tradição, somente adotam tecnologias testadas e com custo de implantação em declínio, pois é mais econômico e seguro…

Não estão acostumados a usar tecnologias mais elaboradas, cresceram em cima da simplicidade e de soluções tradicionais como o tabloide e o rádio…

 

Esperam ver resultados convincentes de novos concorrentes que adotaram a solução inovadora para se decidirem quanto a sua própria adoção.

 

 

# Pense, quem tem…?

???? Melhor alcance na mídia

???? Maior conversão em vendas

???? + Retorno sobre investimento

 

Fonte: RTC e GBN

 

Com estes números, não paga o custo da propaganda

A propaganda em massa morreu!

Insistir com meios tradicionais de propaganda é uma decisão ruim para os negócios.

 

 

 

Aplicativos resolvem!

Em pesquisas recentes, o e-Bit (empresa que pesquisa o comércio eletrônico) apurou que:

Publicidade em aplicativos tem taxa de conversão 70% maior que a realizada em sites na web e também, os aplicativos de celulares geram 50% mais vendas.

84% dos consumidores compram quando influenciados por ofertas personalizadas, sendo que 40% das compras passam por aplicativos.

90% dos consumidores pesquisam ofertas na internet antes de comprar, segundo pesquisa do SPC Brasil em 2015.

 

Que tal o seu supermercado  aparecer diariamente no meio de maior audiência, a uma fração do custo atual?

 

“Quando se trata de tecnologia avançada, quem implementa primeiro, lidera o mercado.”

 

Qual é a sua decisão?

Falar a mesma língua com o mercado e chegar a frente?

Ou correr o risco de um “Momento Kodak por indecisão?”

 

Leia também: É hora de investir em um aplicativo?

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